
O que eu venho observando nesses últimos anos são os relacionamentos. No qual quero enfatizar os que eu chamo de "Nissin Miojo": Três minutos e já estão amando. E olha que eu nem coloquei o saquinho com o tempero ainda. É incrível isso!Nessas redes de relacionamentos, orkut, facebook... Vemos depoimentos de pessoas que se conheceram ontem, pois nesses próprios meios existe uma ferramenta de visualização das atualizações recente e diz lá: Zezinho agora é amigo de Maria. Depois de meia hora, trocam depoimentos entre si mais ou menos assim: “Te lovo muito... Foverermente!” Aí depois mudam o status do relacionamento pra namorando e seguindo um ou dois dias, criam um álbum com o nome: “A razão da minha vida: Fulano”. Após três dias ou uma semana... Eles tiram o status e colocam a seguinte frase no “quem sou eu”: “Meu mundo está fechado pra visitação”. Fica nítido que a maioria das pessoas, se não todas, são carentes ou precisam de atenção. E quando aparece uma chance de relacionar-se com alguém, saem queimando todas as etapas do processo. Você pode até dizer: “Sim, John! Se a gente ficar esperando demais, o trem passa e a gente fica só olhando”. Ok, com concordo com você. Mas precisa ser o primeiro que você encontrar por aí? Não pode fazer uma reflexão antes? Pode falar também: “Mas ficar pensando é coisa só pra esquentar a cabeça e perder o momento certo, John”. Tudo bem, uma opinião sua. Mas o que eu quero dizer é o porquê de não arriscar com o “dinheiro da aposta em mãos” ao contrário de ficar blefando? A quem você quer enganar? Então porque não “sonhar com os pés no chão”? Existe uma célebre frase de alguém que não me recordo agora que dizia: “A primeira coisa a se fazer para realizar um sonho é acordar dele”. E que cai entre nós, um dos sonhos de todos nós sem exceções é encontrar alguém para finalmente chamar de “meu amor”. Só que as banalizações e o senso comum “roubaram a cena” e praticamente destruíram uma das frases mais bonitas que um casal apaixonado poderia dizer o “eu te amo”. Pesquisas já apontam que o maior clichê do MSN, ganhando no primeiro turno do “Oi, tudo bem?” é o “Eu te amo! Tudo bem com você?”. Entretanto não se esqueçam dos dois pontos da margem de erro, ou para mais ou para menos. Atualmente, a maioria das pessoas dá “eu te amo” até pra bêbado em final de festa. Mas embora tudo isso esteja acontecendo e deixando o mundo de “pernas para o ar”, ainda existem pouquíssimos resistentes. Pessoas que chamo de “últimos românticos”, que seguem essa ideia do caos que estão às relações amorosas. E graças ao gênio que criou a raça humana, deu o dom nessas pessoas de criarem mecanismos para no mínimo substituírem o “eu te amo”. Quer um exemplo? Não está muito longe de você não. Quando minha mãe está assistindo TV e eu chego fazendo cosquinhas ou ela está conversando com uma amiga e eu chego abraçando e a cheirando. Ela diz: “Oh, mas que menino chato!” E começamos a rir. Isso foi um “eu te amo” (Um dos melhores por sinal). Ou então outro exemplo citado pela minha amiga, vulgo “Portinho”, que me ajudou a fazer uma reflexão sobre esse tema, daquela garota e daquele garoto na sala de aula que vivem se perturbando, mas que “do nada” começam a rir loucamente como se já se conhecessem em vidas passadas. Isso é a essência do amor. Uma pitada de nozes e loucura e a “malícia do bem” de fazer surgir à oportunidade para com que esse sentimento preencha seu coração e sua alma.
Hum... bom texto, só acho que pela complexidade que envolve o sentimento amor às vezes não cabe a nós termos controle sobre ele, e às vezes palavras são ditas sem tanta significação e digo mais, a noção do que seja amor é diferente pra cada um, pra uns é um sentimento mais intenso, pra outros nem tanto.
ResponderExcluirPois é, Eder. Como você disse: "Pela complexidade", então é algo que deve ser pensado pelo fato do amor ser considerado complexo. E se você diz que "às vezes não cabe a nós termos controle sobre ele", então é aí que devemos refletir mais ainda. Para não tomarmos medidas precipitadas e nem aquelas que depois falamos: "Não deveria ter feito isso!". Sobre a intensidade do amor... Isso vem pra cada um mesmo, sendo que as vezes é apenas uma "paixonite aguda" que mais tarde passa. Mas o que eu quero dizer, não é entender o amor. Apenas resgatar o seu devido valor inestimável! Até por aquela música de Jorge Vercilo: "Quem eu sou... Pra querer... Entender... O amor!" (8) Valeu pelo comentário, "pai". HUIAHSUAIHSAUIHSAU' (:
ResponderExcluirHAHAHA... de nads!
ResponderExcluir"ai então, a euforia um belo dia vai passar..."
ResponderExcluirse não passar, é amoor, eu penso assim.
agora é um fato de que o inividualismo que ns é imposto tem feito com que muitas pessos fiquem carentes, e sem saber diferenciar "o sal do açucar"... o que nos resta é cuidado e paciência :D
Aham, claramente, Thaís. Se não passar, é sinal que você refletiu e falou: "Caracas... Só pode ser ele então!" Pois é, a carência é algo complicado mesmo. Não é à toa que Renato Russo diz: "Digam o que quiserem, mas o grande mal do século é a solidão". Então precisamos quebrar com o cotidiano urgente! E esses mecanismos do "novo" "eu te amo", podem ser uma ótima saída! (:
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