sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Saudade: Uma das fases para amar.

Passei a manhã num dos lugares que mais frequentei até agora: Minha ex-escola. É uma sensação de felicidade em ver os mesmos cantos, as pessoas que continuam, os velhos e bons professores, as tias da cantina... É o desejo de matar a saudade sendo atendido. Bem, "matar" não seria a palavra certa, até porque eu não posso ir lá todo o dia (pelo tempo e porque se tornaria chato, já que não é mais a minha época) e nem vou poder rever outras pessoas que queria também. Não foi um ENO Guaraná, mas... Alívio já. E quando penso em tudo isso, nessa saudade da escola, me remeto a vários momentos da minha vida que agradeço por terem contribuído para pessoa que sou. E com certeza são muitos, afinal foram nada menos que quinze anos no mesmo lugar. A gente chega a pensar que nunca vai acabar. Só que passa mais rápido do que a gente acha. Não era só no futebol que deveriam ter acréscimos. Poderíamos ter bolado um plano de "reprovação coletiva" e viver nisso para sempre. Mas eu não posso interferir no curso natural. A mudança constante das coisas, da perenidade de algo ou alguém faz com que mesmo que o tempo avance, homens sempre fiquem marcados na história. E vejo que naquele colégio, meu momento transforma-se em boas e velhas lembranças, mas sempre com a oportunidade de recomeçar. Já que as pessoas que eu conheço também irão se formar com o tempo e agora os encontrarei em outros vários lugares. Mas segundo um ditado: “Deus fecha uma porta e abre uma janela”. E nessa janela posso ver minha nova história sendo construída (reconstruída) na universidade. Agora jamais me esquecerei do que vivi e por mais que os momentos passem... O verdadeiro sentimento por aquele lugar só ficará mais vivo e guardo em mim. Entretanto quero relatar o que observei hoje. Quando você chega a algum lugar e procura por várias pessoas e você percebe que algumas estão do mesmo jeito, outras mudaram e por último, aquelas que infelizmente ou felizmente já não estão mais ali e se enquadram na mesma situação de "construção" que estou. Mas para as pessoas que ficaram, pude sentir a felicidade em revê-las e isso garantiu uma coisa: O quanto gosto delas. E quero dizer que já não sinto tanta raiva da Saudade. Ela apenas mostra onde é o patamar de cada momento para que possamos nos desenvolver mais ainda. Ela é aquela que te dá um sacode e fala: "Ei rapaz, agora é outra fase hein?!" E a vida é feita por fases. Falo também da sua importância. Como disse, ela me garante o quanto cada pessoa é especial, quanto cada situação teve sua aprendizagem e quanto cada lugar se torna inesquecível. Além de deixar claro que viverei muitas saudades ao longo dessa vida, já que o "movimentar das coisas" é contínuo. E a saudade voltará, mas agora sabendo que ela apenas eleva e faz crescer o amor. Então poderemos escolher como a considerar: Uma cruel inimiga que separou o que já era inevitável continuar da mesma maneira (um conceito por mim abolido) ou como a vejo agora, uma fiel companheira que sempre me lembrará de tudo que realmente valeu a pena.

2 comentários:

  1. Tô dando uma passada por aqui Jhon, belos posts!
    Essa é uma fase da nossa vida que deixa bastante saudade mesmo. Ainda to no 1° ano, e acho que irei sentir saudades de la de qualquer jeito.
    Abraços!

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  2. Valeu, Fernando! Obrigado, cara. Pois é, é uma fase. Agora tu deves aproveitar cada momento, em janeiro já é o 2º ano e depois o 3º. Então estude, meu velho. Mas não deixe de pirar constantemente. kkk É! E se sentimos saudades, como eu disse, é porque valeu muito a pena. Abraços!

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